O estudante com deficiência visual (cegueira, baixa visão)
e surdocegueira, pela ausência total ou parcial da visão, necessitará de
adaptações durante todo seu processo de escolaridade.
Ele não fará leitura da matéria escrita no quadro e nem
utilizará os livros didáticos dos mesmos colegas de sala, portanto, para que
tenha acesso aos conteúdos, a escola deverá solicitar os livros nos formatos
acessíveis:
●
Para estudantes com surdocegueira: adaptação de acordo com
a comunicação utilizada pelo estudante (libras tátil, Braille ou outra)
Centro de Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência
Visual (CAP)
O CAP produz livros didáticos acessíveis desde o Ensino
Fundamental até o Ensino Médio, nos formatos Braille, ampliado e áudio, para
estudantes da rede estadual.
Esses livros
devem ser solicitados ao CAP pela escola ou pela Superintendência Regional de
Ensino (SRE).
|
Quais são os CAP
em Minas Gerais?
A ausência da visão obriga ao aprendizado
através de formas diferentes, exigindo desenvolvimento e organização dos outros
sentidos; tato, audição, olfato e paladar.
Por isso é importantíssimo que haja, o mais
cedo possível, uma orientação adequada para a utilização dos sentidos
remanescentes, desde os primeiros meses após o nascimento, ou desde que ocorra
a perda da visão.
PERCEPÇÃO SENSORIAL
TATO
O tato é o sentido que permite à pessoa
cega o conhecimento sensorial dos objetos animados e inanimados que constituem
o ambiente.
As mãos e outras
partes do corpo podem acionar, puxar, empurrar, friccionar a fim de obter
informações sobre o meio.
Algumas situações
de aprendizagem têm o objetivo de manipular, identificar e discriminar
diferentes formas, tamanho, texturas, pesos e temperaturas:
●
Sentir
com o corpo texturas, pesos e temperaturas de objetos.
●
Sentir
o calor do sol, os pingos da chuva, etc.
●
Brincar
com cubos de diferentes tamanhos.
●
Manusear
objetos de diferente consistência: algodão, borracha, madeira.
●
Andar
descalço sobre superfícies com diferentes texturas: cimento liso, áspero,
areia, grama, carpete, tapete.
●
Tatear
objetos de texturas diversas: papel, lixa, borracha, barbante, couro.
●
Perceber
a diferença de temperatura do gelo e da água morna.
●
Separar
copos com água morna e com água gelada.
●
Reconhecer
a temperatura ambiente.
●
Tatear
tecidos de texturas diferentes: seda, flanela, linho, renda, algodão.
●
Utilizar
as mãos para conhecimento de objetos.
●
Reconhecer
entre diferentes objetos os que são mais leves e mais pesados.
●
Perceber
formas geométricas simples, em alto relevo, identificando-as.
●
Selecionar
apenas os quadrados, círculos, triângulos.
●
Retirar
de um grupo de objetos o que é diferente.
●
Selecionar
de uma caixa de retalhos os que têm a mesma textura.
AUDIÇÃO
Quanto mais
precoces forem as estimulações sonoras, mais aprimorado será o processo
auditivo.
Algumas sugestões
de aprendizagem com o objetivo de identificar, reconhecer e discriminar sons do
meio ambiente:
●
Ouvir
sons produzidos pelo próprio corpo: soprar, estalar os dedos, a própria
respiração.
●
Ficar
em silêncio para ouvir ruídos.
●
Ouvir
sons bem diferentes: sineta, tambor, campainha, palmas, buzina.
●
Discriminar
sons diversos: o ruído da sineta, da buzina, do relógio, do carro que passa do
avião.
●
Ouvir
ruídos provocados: tosse, assovio, rasgar papel.
●
Apontar
na direção de quem toca um instrumento.
●
Discriminar
pelo som os instrumentos da bandinha.
●
Dramatizar
conversas ao telefone.
●
Identificar
o ruído provocado pelo telefone, campainha de porta.
●
Reconhecer
se um carro está chegando ou saindo.
●
Distinguir
a voz dos colegas.
●
Repetir
frases aumentando gradativamente o número de elementos.
●
Dizer
se alguém se afasta ou se aproxima.
●
Distinguir
sons iguais no início das palavras: mala, mamão.
●
Distinguir
sons iguais no final da palavra: mamão, avião
●
Completar
frases oralmente utilizando uma palavra que rime com a palavra destacada.
GUSTAÇÃO
Algumas situações
de aprendizagem com o objetivo de identificar, reconhecer e discriminar sabores
diversos:
●
Provar
água açucarada e salgada.
●
Provar
sabor amargo (café sem açúcar).
●
Provar
alimentos líquidos: leite, suco, água, café, refrigerante.
●
Provar
alimentos pastosos: mingau, papa de fruta, gelatina.
●
Provar
alimentos sólidos: biscoito, carne, pão.
●
Provar
alimentos doces: açúcar, mel, balas.
●
Provar
alimentos salgados: sal, pão, arroz.
●
Provar
alimentos ácidos: limão, laranja.
COORDENAÇÃO MOTORA
Devem ser
desenvolvidas atividades que proporcionem à pessoa cega a oportunidade de
correr, saltar, rolar, pular, jogar, etc.
Algumas sugestões
de exercícios sensórios motores para o desenvolvimento da coordenação motora
fina:
●
Controle
de movimentos.
●
Percepção
de ambientes físicos.
●
Percepção
de objetos, identificar e comparar.
●
Percepção
espaço-temporal.
●
Destreza
digital.
●
Habilidade
manual.
●
Habilidade
ou hábitos específicos do processo de ler e escrever.
●
Noções
básicas: tamanho, quantidade, lugar, espessura, ordem, tempo, distância, peso,
uso social do dinheiro.
Algumas sugestões de atividades utilizando
material manipulativo:
●
Enfiagem
de barbante em tábua perfurada, contas, macarrão.
●
Enfiagem
de arame em tampinhas perfuradas, agulha (sem ponta), em botões, bordado em
cartolina perfurada previamente na espuma (utilizando o punção).
●
Encaixe
de tampinhas, botões ou tachinhas em madeira perfurada; tábuas recortadas;
retrós em tábuas com pregos; pinos em borrachas perfuradas; toquinhos em ordem
de tamanho; peças de brinquedos desmontáveis.
●
Dobraduras:
aviões, barquinho, chapéu, caixa.
●
Modelagem:
argila e massinha. Recortes: livros e orientados.
●
Identificação
e reconhecimento de objetos pelo tato e demais órgãos de sentido.
●
Picado
de papel.
●
Identificação
e reconhecimento de formas e tamanho. (blocos lógicos)
●
Atividades
da vida diária: amarrar sapatos, fazer e desfazer nós, abotoar e desabotoar,
achar o avesso das roupas.
●
Movimentos
de rosca e pinça (enroscar e desenroscar parafusos).
●
Desenhos
e pinturas (coloridos).
●
Montagens
e colagens.
●
Movimentos
para enrolar: barbante, papéis.
Algumas atividades de colagem poderão ser feitas
para melhor aprimoramento das habilidades das crianças cegas no seu processo de
alfabetização. Essas atividades trabalham alguns conceitos importantes como
posição do papel, tamanho, posição entre outros.
●
Colar
pedaços grandes, médios e pequenos de papel sobre uma folha.
●
Colar
pedaços de papel numa folha com limite superior.
●
Colar
pedaços de papel numa folha com limite inferior.
●
Colar
pedaços de papel, sementes, casca de ovo, aparas de lápis dentro de figuras geométricas.
●
Colar
sobre linhas retas, curvas e quebradas.
●
Colar
sobre silhuetas de contornos simples.
●
Colar
barbante sobre contornos simples.
●
Colar
paus de fósforo ou picolé continuando uma sequência iniciada.
EXPRESSÃO
MATEMÁTICA
Algumas
situações de aprendizagem com o objetivo de identificar semelhanças e
diferenças entre os objetos.
●
Manipular objetos
que apresentam diferenças marcantes em seus atributos: (blocos lógicos)
●
Objetos do mesmo
tamanho (tampinhas, palitos de sorvete, caixas, bolas de isopor).
●
Objetos de várias
texturas (ásperos, lisos, acetinados, aveludados).
●
Objetos da mesma
forma (cubos, cilindros, esferas).
●
Objetos da mesma
cor (cores primárias).
●
Formas
geométricas (quadrado, redondo, triangular).
●
Formar coleções
de: sementes, rolhas, botões, chapinhas, bola de gude. Separar esses objetos
por espécie na caixa de separação.
● Manusear objetos de pesos diversos: borracha,
pedra, madeira, algodão.
Algumas atividades com o objetivo de demonstrar
capacidade de separar objetos, segundo determinado atributo:
●
Armar jogos de
encaixe, quebra cabeça com formas simples.
●
Agrupar formas
geométricas.
●
Agrupar e nomear
objetos de acordo com determinados atributos: forma, cor, textura, tamanho,
espessura, altura, quantidade.
●
Imitar com o
corpo a forma circular: juntar os braços formando um círculo.
●
Colocar objetos
em ordem crescente e decrescente de tamanho: botões, fichas.
●
Enfiar contas em
cordão alternando tamanho: uma grande, uma pequena.
●
Procurar no pátio
ou na sala de aula objetos que tenham: forma redonda, quadrada, triangular.
●
Formar grupos com
muitos e poucos objetos.
● Colocar os colegas em fila e indicar qual é o
primeiro e o último.
Algumas atividades com o objetivo de estabelecer
relações entre objetos:
●
Selecionar
objetos de acordo com determinados atributos: altura, espessura, largura,
comprimento.
●
Comparar o
tamanho dos objetos da sala de aula, relacionando-os com um objeto indicado pelo professor.
●
Comparar o
comprimento dos objetos, móveis, cordas, usando como medida o palmo e o pé.
●
Utilizar as
coleções de objetos existentes na sala (pedrinhas, grãos, sementes, contas)
para formar conjuntos segundo instruções dadas.
●
Organizar
material segundo os atributos: maior que, menor que, mais alto que, mais baixo
que, mais grosso que.
●
Organizar em
forma de jogo, grupos com os colegas que usam: braçadeiras coloridas, bonés,
distintivos no peito.
●
Identificar se
determinado objeto pertence ou não a um conjunto definido.
● Fazer correspondência entre os elementos de um
conjunto com os de outro.
APRENDIZADO DO
SISTEMA BRAILLE
Para a escrita
Braille utiliza-se a
reglete, o punção ou a máquina Braille.
Para o
aprendizado do Braille é necessário trabalhar com o aluno atividades para o
desenvolvimento da coordenação motora fina e estimulação do tato.
O sistema Braille é
um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo,
resultantes da combinação de até seis pontos dispostos em duas colunas de
três pontos cada. Pode-se fazer a representação tanto de letras, como
algarismos e sinais de pontuação.
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NOÇÕES BÁSICAS DE
ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA
(que deverão
contar com o auxílio das famílias)
Algumas situações
de aprendizagem dos cuidados pessoais com o objetivo de identificar a
necessidade de preservação da saúde:
●
Identificar e
manusear o material utilizado na higiene do corpo.
●
Cooperar na hora
de vestir-se e/ou despir-se, ajudando com os movimentos do corpo.
●
Brincar com
bonecos, despindo-os ou vestindo-os.
●
Identificar os
diferentes tipos de alimentos durante a refeição.
●
Identificar os
cuidados necessários à preservação de sua saúde.
●
Saber da
utilidade: gaze, algodão, esparadrapo, tesoura, mercúrio.
●
Simular a
execução de pequenos curativos em bonecos.
●
Lavar as mãos.
●
Escovar os
dentes.
●
Utilizar o
banheiro.
●
Reconhecer que as
roupas estão sujas.
●
Identificar o
lado direito e o avesso das roupas.
●
Lavar as frutas
antes de comê-las.
●
Mastigar de boca
fechada.
●
Demonstrar
independência ao cuidar-se.
●
Despir-se e
vestir-se adequadamente.
●
Calçar meias e
sapatos, amarrar tênis (Dar laço).
●
Abotoar e
desabotoar botões, colchetes, pressões e usar o zíper.
●
Tomar banho e
enxugar-se.
●
Limpar-se após o
uso do vaso sanitário.
●
Guardar suas
roupas na gaveta.
●
Usar corretamente
talheres, guardanapos e copos.
●
Lidar com objetos
cortantes.
●
Saber ligar e
desligar rádios, televisão, gravador.
●
Reconhecer os
sinais de perigo, estabelecendo relações. (fumaça – fogo, queimado – ferro
elétrico, forno ou vela).
●
Identificar seres
vivos e não vivos.
●
Identificar as
mudanças do tempo.
●
Participar de
campanhas de limpeza.
●
Reconhecer peças
de roupas de cama, mesa e banho.
●
Arrumar a cama
após levantar-se.
●
Conversar sobre o
perigo de tocar em casa de marimbondos, formigueiros.
●
Lavar e enxugar
louças e talheres.
● Guardar louças e talheres.
ENSINO
FUNDAMENTAL- Anos finais e ENSINO MÉDIO
Os Planos de Estudos Tutorados (PET) bem como os livros
didáticos do PNLD, são disponibilizados pelos CAP aos estudantes com
deficiência visual, nos formatos acessíveis, podendo ser também acessados
(arquivos em word ou txt) por meio de leitores de tela tais como o NVDA ou
DOSVOX.
Imagens (gráficos, tabelas, mapas, esquemas,
fotografias, desenhos, história em quadrinhos, charges, etc)
As imagens devem
ser descritas para o aluno com deficiência visual, priorizando o que é
relevante para o contexto.
Leitura:
Incentive a
leitura. Aproveite este tempo para proporcionar aos alunos com deficiência
visual momentos programados de leitura.
A maioria das
bibliotecas de nossas escolas bem como os CAPs possuem um acervo de livros
literários em áudio (Mecdaisy e/ou MP3) que podem ser gravados e encaminhados
às escolas solicitantes.
Escrita
Além das
atividades propostas pelos PET, proponha temas de interesse do aluno para a
escrita de listas, quadrinhas, poesias, textos narrativos e outros gêneros.
Explore sua capacidade de escrita, conforme seu nível.
Sala de Recursos - Atividades complementares
As salas de
recursos, além das adaptações das atividades, durante o REANP podem também
gravar vídeos explicativos para acesso dos alunos às aulas no Youtube,
whatshapp, uso de smartphones e outros. Através destes recursos os nossos
alunos podem complementar e enriquecer as aulas ministradas no regime de aulas
remotas. Os alunos vão adorar!!!
Matemática
Os alunos devem
ser incentivados de forma desafiadora e lúdica a usarem o soroban, através de
atividades propostas de forma remota pelos professores da área de exatas.
Desafie seu aluno! Proporcione atividades de lógica e raciocínio!!!
Educação Física
É hora de jogar!!
Vamos desenvolver cooperação, empatia, colaboração, atenção, limites e
regras???
Jogos de damas
adaptados
Xadrez adaptado
Outros jogos
adaptados – A net possui infinitas sugestões destes jogos.
Os professores
das salas de recursos também poderão auxiliar nesta construção, como também
orientar a confecção pelo próprio aluno e sua família.
Caminhadas e
corridas com guia.
Jogar bolas.
Envolva a bola em saco plástico e jogue com o filho (quicar, rebater,
arrastar).
Arte
Atividades com
música e ritmo, bem como artísticas que utilizam texturas variadas, é uma
pedida!!!
Ciências, Física e Química
Os gráficos,
esquemas devem ser minuciosamente descritos de forma que o aluno possa
compreendê-los.
Substituir
atividades eminentemente visuais por outras que possibilitem o acesso ao
conhecimento por meio de outras vias sensoriais: tátil, auditiva, olfativa ou
gustativa.
História
e Geografia
Proporcione
leituras complementares que possam despertar o gosto do aluno por nossa
história e geografia.
Estimular o aluno
a experimentações do concreto e do palpável, sempre que possível.
Atividades com
ilustrações mais simples podem ser disponibilizados para o aluno em relevo, com
o apoio do professor da sala de recursos.
ESTUDANTES COM BAIXA VISÃO
Os Plano de
Estudos Tutorados (PET) bem como os livros didáticos do PNLD são
disponibilizados aos estudantes com baixa visão em tipos ampliados ou acessados
por meio de ampliadores de tela ou acessibilidade do próprio windows.
Os Centros de
Apoio Pedagógico às Pessoas com Deficiência Visual – CAP realizam a adaptação,
transcrição e revisão dessas obras no formato ampliado, quando solicitado pela
escola ou SRE. É importante que esse
material esteja adequado ao tamanho da fonte que o aluno consiga enxergar com
conforto.
O material impresso para o aluno com
baixa visão deve:
●
possuir bom
contraste (escrita de cores fortes em papel branco fosco);
●
ser em tamanho e
tipo de fonte adequado a capacidade visual do aluno (se ele ainda não possuir
avaliação funcional da visão, solicite apoio à sala de recursos ou ao CAP);
●
as imagens
(gráficos, tabelas, mapas, esquemas, fotografias, desenhos, charges e outros)
devem ser com poucos detalhes, contraste e cores fortes;
●
quando necessário
deve-se complementar essas imagens com descrições orais ou escritas;
● as imagens podem ser “desmembradas, divididas”,
para melhor compreensão.
A iluminação para o aluno com baixa
visão merece atenção especial. Em sua casa ele já deve possuir um local que o
possibilite melhor autonomia, conforto e capacidade visual. Porém, se ainda for
necessário, oriente a família. O melhor termômetro é o próprio aluno.
Experimente e vá questionando ao mesmo qual o melhor local e iluminação
(penumbra, artificial, natural).
Peça a família
que observe e oriente a postura de
trabalho mais confortável, para que possamos criar oportunidades de
aprendizagem mais favoráveis.
Porém cabe
ressaltar que não se deve forçar o
aluno a ter uma postura “dita normal”, pois isso poderá impedi-lo de utilizar
seu campo de visão e interferir potencialmente em sua aprendizagem.
A escola e a
família devem favorecer ao aluno o uso de recursos não ópticos: iluminação
adequada, canetinhas de ponta porosa, lápis com grafite mais escuro (4B a 6B) e
plano inclinado.
O uso de cores também deve ser orientado. Os
alunos com dificuldade nessa identificação, precisam nomear seus lápis para não
“confundir” as cores.
Leitura:
Incentive a
leitura. Aproveite esse tempo para proporcionar aos alunos com baixa visão
momentos programados de leitura.
A maioria das
bibliotecas de nossas escolas bem como os CAPs possuem um acervo de livros
literários em áudio (Mecdaisy e/ou MP3) que podem ser gravados e encaminhados
às escolas solicitantes.
Escrita
Proponha temas de
interesse do aluno para a escrita de listas, quadrinhas, poesias, textos
narrativos e outros gêneros. Explore sua capacidade de escrita, conforme seu
nível.
Sala de Recursos - Atividades complementares
As salas de
recursos, além das adaptações das atividades, durante o REANP podem também
gravar vídeos explicativos para acesso dos alunos às aulas no Youtube,
whatshapp, uso de smartphones e outros. Através desses recursos os nossos
alunos podem complementar e enriquecer as aulas ministradas no regime de aulas
remotas. Os alunos vão adorar!!!
Matemática
Os alunos devem
ser incentivados de forma desafiadora e lúdica seu raciocínio lógico, através
de atividades propostas de forma remota pelos professores da área de exatas.
Desafie seu aluno! Proporcione atividades de lógica e raciocínio!!!
Educação Física
É hora de jogar!!
Vamos desenvolver cooperação, empatia, colaboração, atenção, limites e
regras???
●
Jogos de damas
adaptados
●
Xadrez adaptado
● Outros jogos adaptados – A net possui infinitas sugestões destes jogos.
Os professores
das salas de recursos também poderão auxiliar nesta construção, como também
orientar a confecção pelo próprio aluno e sua família.
Arte
Atividades com
música e ritmo, bem como artísticas que utilizam texturas variadas, é uma
pedida!!!
Ciências, Física e Química
Os gráficos,
esquemas devem ser ampliados e/ou minuciosamente descritos de forma que o aluno
possa compreendê-los.
História
e Geografia
Proporcione
também leituras complementares que possam despertar o gosto do aluno por nossa
história e geografia.
DICAS
IMPORTANTES!!!
●
converse com o
aluno e sua família. Eles muito lhe ajudarão nesse momento: gostos,
afinidades, facilidades e dificuldades. Encontrem, juntos, um caminho para
que as atividades proporcionadas sejam prazerosas e proveitosas;
● solicite apoio ao professor da sala de recursos
e ao CAP.
|
Suporte na
área de TECNOLOGIA ASSISTIVA
|
Para que a
pessoa com deficiência visual possa usufruir da tecnologia utilizando a
informática é recomendado o uso dos Programas:
●
DOSVOX
– sintetizador de voz, editor de texto, leitor, recurso para impressão,
formatação de texto em tinta e Braille.
●
NVDA
é um software leitor de tela para Windows, gratuito.
●
MACDAISY
– Com essa ferramenta a pessoa com deficiência visual ganha autonomia, pois é
possível ler qualquer texto contido no computador, além de permitir a impressão
em Braille. Pode ser obtido para download no site
www.intervox.nce.ufrj.br/mecdaisy ou no portal do MEC, www.mec.gov.br.